A Presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, deu no passado dia 1 de Fevereiro, uma curta entrevista/reportagem com pouco mais de três minutos, ao Jornal da Noite da estação televisiva SIC.
Na entrevista apresentada como “primeiro balanço em exclusivo” sobre os quatro meses decorridos desde a sua vitória eleitoral, a CDU/Almada regista em particular o facto da Presidente da Câmara Municipal de Almada ter insistido na estratégia de mentira e mistificação sobre a situação financeira da Câmara Municipal no momento em que assumiu a presidência, uma estratégia que a actual maioria PS/PSD que governa o Município vem seguindo desde o início do aCtual mandato.
A CDU/Almada entende bem as razões pelas quais a Presidente da Câmara Municipal insiste na mistificação e na mentira.
O fundo das declarações da Presidente da Câmara Municipal nada têm a ver com Almada e muito menos com os Almadenses.
Essas razões são uma tentativa para disfarçar a aliança que o PS fez com o PSD em Almada, aliança que a própria Inês de Madeiros qualifica nos documentos provisionais do Município para 2018 como uma “visão programática concertada” entre os dois partidos, procurando assim justificar para dentro do seu partido, o PS, e junto dos portugueses em geral, a incompreensível opção política por ensaiar o renascimento do famigerado “bloco central” que está a pôr em prática no Município de Almada.
Esta mistificação e mentira relativa às contas do Município de Almada tem, no entanto, perna curta.
Desde logo é cabalmente desmentida pelo próprio plano de actividades e orçamento que a maioria PS/PSD fez aprovar na Câmara Municipal, e fará agora aprovar na Assembleia Municipal, onde está inscrito um dos maiores orçamentos municipais que a História regista em Almada, só possível à saúde financeira do Município, e que comprova igualmente a razão da CDU ao propor a redução da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis para 0,35%, em vez dos 0,36% que acabaram por ser impostos pela maioria PS/PSD com a conivência do PAN.
A CDU/Almada tem ainda a profunda convicção de que esta estratégia será totalmente derrotada quando, em Abril próximo, os órgãos municipais forem chamados a apreciar, discutir e votar os documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2017.
A insistência por parte da maioria PS/PSD na Câmara Municipal de Almada neste tipo de postura e declarações revela apenas a falta de ideias para o Concelho que os dois partidos coligados vêm revelando desde que tomaram posse no actual mandato autárquico.
Almada, 3 de Fevereiro de 2018
A Coordenadora Concelhia da CDU/Almada