A CDU assume um firme compromisso com Almada e os Almadenses: contribuir activamente para que possa ser prosseguida a construção de um caminho de progresso e de desenvolvimento que tem, ao longo de 41 anos, elevado Almada aos lugares cimeiros de todos os principais indicadores de desenvolvimento, qualidade de vida e bem estar.
A CDU apoiará todas as propostas, decisões, acções e projectos que aprofundem a “cidade educadora”. Que aprofundem o desenvolvimento cultural e artístico e a sua rede de equipamentos e projectos. Que reforcem ainda mais o desenvolvimento desportivo, os programas e equipamentos municipais e o apoio ao movimento associativo. Que prossigam o apoio solidário às populações mais necessitadas. Que concretizem e não bloqueiem os projectos estratégicos de desenvolvimento já em curso. Que prossigam os compromissos assumidos no âmbito dos programas comunitários, da reabilitação urbana, do combate às alterações climáticas. Que mantenham e reforcem a excelência do serviço público municipal de água e saneamento. Que prossigam as políticas de proximidade e participação, bem como as boas contas e ausência de dívidas.
PS alia-se à direita
As eleições autárquicas de 1 de Outubro de 2017 determinaram uma alteração sensível na correlação de forças nos orgãos municipais em Almada. Apesar de ter o mesmo número de eleitos que a CDU- quatro- o PS conquistou a presidência da Câmara. Na Assembleia Municipal a CDU mantém o maior grupo municipal, com 14 deputados e, nas juntas, é responsável pela gestão de 8 das 11 freguesias do concelho, presidindo às uniões de freguesia de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, na de Laranjeiro e Feijó e na de Caparica e Trafaria. O PS preside à União de freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda e manteve a maioria na Junta de Freguesia da Costa de Caparica. A CDU apresentou-se com uma postura de diálogo construtivo mas a opção do Partido Socialista foi de acordar com a direita - o PSD - uma maioria na Câmara e Assembleia Municipal, tendo distribuído todos os pelouros entre estes dois partidos.
As piruetas que eles fazem…
PS e PSD travam redução de IMI e queriam acabar com isenção da derrama
Em Almada, na oposição, PS e PSD sempre defenderam uma maior baixa do IMI. A CDU foi anualmente reduzindo, de forma prudente, este imposto, entendendo que existia este ano, por força das boas contas do município, condição de o baixar para os 0,35%. Agora em maioria, PS e PSD deram uma pirueta, decidindo os 0,36%, impedindo que todos os Almadenses com habitação própria e permanente poupassem cerca de 860 mil €. Esta posição não é só incompreensível por rasgar despudoradamente as propostas feitas ao longo dos anos e as promessas eleitorais, como ainda por cima não reflete o crescimento da receita do IMT cobrada pela câmara no último ano - cerca de 3,7 milhões de euros a mais.
47 mil agregados familiares seriam beneficiados com a proposta da CDU de nova baixa de IMI para 0,35%, 47 vezes mais agregados do que a proposta aprovada pela maioria PS / PSD
Quanto à derrama- tributação sobre o lucro das empresas com volume de negócios superior a 150 mil €- que o PSD sempre declarou ser um entrave à fixação das empresas, defendendo a sua extinção, a proposta que o executivo PS/PSD aprovou foi de eliminar as isenções que tinham sido aprovadas no anterior mandato para as empresas de base tecnológica e as que empregassem mais de 250 trabalhadores. Foi só pela insistência da CDU que na Assembleia Municipal esta intenção foi travada, tendo ficado PS, PSD e CDS/PP derrotados nos seus intentos.
As decisões impostas pela maioria PS/PSD em matérias tão relevantes para as famílias, para o bem estar dos cidadãos e para o desenvolvimento económico e social do concelho interrompem uma prática de alívio da carga fiscal que foi prosseguida nos anteriores mandatos com coerência, rigor e razoabilidade e contará sempre com a firme oposição da CDU!