A maioria PS/PSD que actualmente governa o Município de Almada confirmou a opção política de interromper o percurso de redução gradual da carga fiscal municipal que incide sobre os contribuintes Almadenses, aprovando as propostas apresentadas pela Câmara Municipal em diferentes matérias relativas à arrecadação de receitas municipais para o ano de 2018, na Sessão da Assembleia Municipal realizada nos dias 21 e 22 de Dezembro de 2017.
Reconhecendo a situação económica de muitas dificuldades vivada por uma grande parte das famílias almadenses, consequência da designada crise económica e das medidas de austeridade que lhes foram impostas, a CDU promoveu na gestão dos órgãos autárquicos no mandato anterior, a partir de 2014 e todos os anos que se seguiram, uma política de redução gradual da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis, aliviando assim a carga fiscal sobre as famílias.
Face à evolução positiva das receitas municipais que a informação disponibilizada à CDU pela Presidente da Câmara Municipal confirma ter ocorrido em 2017, e face igualmente à previsão credível que aponta no sentido da continuação dessa linha de evolução positiva no exercício de 2018, a CDU entendeu propor em sede de discussão da proposta na Assembleia Municipal a manutenção do rumo de alívio gradual da carga fiscal municipal sobre os almadenses.
A maioria PS/PSD optou, no entanto e lamentavelmente, por interromper a política prosseguida pela CDU ao longo de quatro anos consecutivos, numa decisão que irá seguramente traduzir-se em prejuízos para um elevado número de famílias e cidadãos.
A CDU Almada reafirma que prosseguirá com determinação a sua acção no sentido de promover a alteração destas decisões que considera prejudiciais para o desenvolvimento do Concelho, em todas as sedes e momentos que entender úteis e adequados.
Em sentido contrário, a CDU sublinha como muito positivo o reconhecimento pela Assembleia Municipal da justiça na manutenção de uma política de isenção da cobrança de Derrama a aplicar a algumas empresas, também ela introduzida pela CDU no mandato anterior e que a actual maioria PS/PSD pretendia eliminar, tendo a aprovação das propostas de alteração apresentadas pela CDU permitido manter os respectivos incentivos fiscais.